sábado, 12 de julho de 2014

Restrospectiva inteligente

Não podemos ver a Copa do Mundo apenas com olhos negativos, no fim das contas foi uma festa divertida. E pensando dessa maneira, 3 pessoas criaram um jogo chamado Gringo Hero, no qual você vive um turista que está no Brasil para a Copa, indo desde a abertura, até o jogo da final, destacando os principais jogos e acontecimentos.



Para jogar, clique aqui.

Antes e depois


    Antes da copa ter começado, surgiram algumas dúvidas sobre a capacidade do Brasil para sediar um evento esportivo desse porte. Na mídia nacional e internacional, ainda se questionava se "o Brasil estaria pronto" para receber os 600 mil turistas estrangeiros esperados e realizar a chamada "Copa das Copas" prometida pelos governantes.
   Os atrasos na entrega dos estádios e dos projetos de infraestrutura - muitos que ainda não ficaram prontos -, os problemas dos aeroportos e a ameaça de greves e protestos acabaram fazendo com que o Brasil ficasse em evidência mundo afora às vésperas do Mundial e chegaram até a 'assustar' alguns visitantes que estavam prestes a embarcar para o país.
Mas, passados os primeiros dias de euforia, o que os turistas de fora - popularmente chamados de 'gringos' - estão achando do Brasil? A BBC Brasil passou as duas últimas semanas ouvindo dezenas de estrangeiros que passaram pelas cidades-sede da Copa para saber quais eram as impressões deles sobre a organização do país para receber o Mundial, a infraestrutura, a hospitalidade dos brasileiros e tudo o que foge dos estereótipos conhecidos de "país do futebol, samba e carnaval".
    Nas duas primeiras semanas de Copa, ao menos as previsões mais pessimistas não se confirmaram. Não houve caos aéreo - apesar de alguns aeroportos terem apresentado problemas de atraso, como é comum em períodos de muita demanda -, não houve grandes greves, os protestos foram contidos - alguns com certa violência, que acabou em confronto entre policiais e manifestantes - e a organização dos jogos também foi considerada satisfatória.
    "Falaram tanto que o Brasil era violento, que seríamos assaltados, que os estádios não estavam prontos e tudo mais, mas não tivemos nenhum problema, está tudo muito tranquilo até aqui", relatou Neftalí Barría, um chileno que chegou ao Brasil no dia 10 de junho e passou por Cuiabá, Curitiba e São Paulo.
    Mas nem tudo foram "flores" para os turistas que desembarcaram no Brasil neste mês de junho. Para outro chileno, por exemplo, a experiência no país já havia tido algumas intempéries, como um assalto a 25 companheiros em um albergue nos arredores da capital mato-grossense. O canadense Steven quase passou pela mesma experiência, mas foi mais esperto que os “ladrões” da Vila Madalena, bairro boêmio da zona oeste de São Paulo.
   “Eles pegaram minha carteira, mas era minha carteira falsa”, explicou. Carteira falsa? “É, eu tenho essa carteira aqui com cartões de crédito vencidos e até carteira de motorista antiga para enganar os ladrões. Quando eles se deram conta, largaram na rua de novo. Sou mais esperto que eles”, festejou.
    Um outro holandês relatou a falta de infraestrutura de algumas cidades e as obras que atrasaram e ainda estão em curso durante o Mundial. Um chileno disse "Fiquei impressionado com as obras que não ficaram prontas, muita coisa por fazer. Acho que a Fifa tinha que ter pressionado mais para as coisas saírem", contou à BBC Siegfried Mulder.
“Os estádios não estão prontos. Estão funcionando, mas não estão prontos”, disse o sul-coreano Sangnin, que passou por Cuiabá, Porto Alegre e São Paulo indo aos jogos da Coreia.
Em 100% das respostas, o principal elogio era sempre o mesmo: "As pessoas são incríveis aqui." A hospitalidade do povo brasileiro foi o que sobressaiu aos olhos de todos os estrangeiros que conversaram com a reportagem. Holandeses, croatas, chineses, uruguaios, ingleses, chilenos, mexicanos, alemães, coreanos, belgas, canadenses, americanos, todos, sem exceção, citaram “as pessoas” como o melhor do Brasil até agora.
   "Os estádios são muito bonitos, mas acho que o mais especial é o povo. As pessoas são muito alegres, fantásticas, isso colore a Copa do Mundo", disse o colombiano Elkin.
Entre as críticas, a mais recorrente foi com relação à língua, pelo fato de, principalmente os turistas que não falam português - ou pelo menos espanhol -, terem um pouco de dificuldade para se comunicarem no país.

quinta-feira, 29 de maio de 2014

A Copa de todos os dias!

Em entrevista passada, o ex-jogador Ronaldo Fenômeno fez uma declaração polêmica, dizendo que não se faz copa do mundo com hospital. Muitos foram os que o criticaram por essa declaração, mas antes de começarem as obras para a Copa do Mundo os hospitais Brasileiros eram de boa qualidade?
Lógico que devemos priorizar sempre Educação, Saúde e Segurança, ao invés de Copa do Mundo, mas a culpa de estar ruim não é do evento. A corrupção no Brasil ultrapassa a casa dos 50 BILHÕES de reais por ano, esse dinheiro desviado anualmente poderia nos garantir uma boa educação, hospitais de qualidade, e uma boa segurança pública.
Com a Copa também foi desviado dinheiro, com estádios que foram construídos sem necessidade, e com superfaturamento em obras. Mas e a transposição do Rio São Francisco, pra quando fica pronta? Quanto dinheiro já não foi desviado? E a usina de Belo Monte? Já não era para estar funcionando? Sem falar na refinaria de Pasadena.
A iniciativa para mudar o país deve ser tomada todos os dias, não só em época de grandes eventos, não só quando a mídia de todo o mundo esta voltada para o nosso país. Se "O gigante" tivesse acordado a mais tempo, teríamos uma boa nação, com todas as necessidades supridas, e certamente estaríamos esperando ansiosamente pela Copa do Mundo, e torcendo para o Hexa da nossa Seleção.
Acorda Brasil, não é a Copa que fez o país ficar assim! 

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Sim aos protestos!

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Não se é anti-nacionalista por não querer a copa, e não querer torcer pelo Brasil. Anti-nacionalista é aquele que está vendo o que está acontecendo, mas não faz nada para melhorar a situação. Nunca tive nada contra futebol, muito pelo contrário, sempre torci, sempre assisti e sempre comemorei. Só não acho correto nosso governo investir bilhões de reais em estádios que, num futuro, não terão retorno. E onde fica a saúde? Onde fica a educação? Sem educação, qual será o futuro do país? As crianças de hoje são nossos representantes de amanhã. Como será um cidadão que é passado de ano mesmo sem saber nada? 
Não estamos errados em protestar, a Dilma disse que iria melhorar os transportes para a Copa, mas onde está a melhora? Temos que ir atrás! Devemos lutar pelos nossos direitos, pelas nossas crianças, pelo nosso futuro. Brasil precisa melhorar. E para que nosso país vá para frente, todos precisam se unir como um grito só, como irmãos, como brasileiros.

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